NO CAIS DO SILÊNCIO
NO CAIS DO SILÊNCIO
No cais do silêncio há frases caladas
Há dores e lágrimas sempre escondidas
E há mágoas contidas, palavras pisadas
E outras agrestes que escavam feridas
No cais do silêncio perdem-se alvoradas
Por ruas amargas, escuras avenidas
E há vidas que expiram pelas madrugadas
De noites doridas longas e perdidas
No cais do silêncio a vida não conta
É espinho é ferrão que causa só afronta
Nem o sol aquece nem o amor é prece
E passam os dias, os meses os anos
No cais do silêncio só há desenganos
...É noite sem lua! E a vida arrefece!
MEA
10/01/2018
Imagem da net, pesquisa google
Pensando em tantas pessoas vitimas de todo o tipo de abuso e violência